Manchete de Jornal Anunciando o fim da Era Vargas.
O Fim do Estado Novo
O DIP criado por Vargas não só exaltou seu governo como também promoveu uma censura esmagadora, a fim de impulsionar um programa de educação patriota se valendo dos meios de comunicação para a expansão do projeto governamental. Juntamente com os decretos do governo, a censura se fez para calar e privar os brasileiros de expressar os seus pontos de vista e com isso fechar a nação, para seguir as normas de um ditador, que se firmou no poder não só pelo golpe mais pelo somatório da articulação política e a manipulação da imagem midiática.
Havia uma contradição que se tornava mais evidente durante os conflitos: a sociedade brasileira viva sob um regime autoritário e fechado, mas o Estado Novo se aliaria às forças democráticas.
Sempre houve oposição à ditadura. Mas o controle do governo sobre a sociedade era muito forte, perseguindo e prendendo quem era contra. Com toda a repressão existente, a oposição quase não podia se manifestar. Uma das primeiras manifestações claras a favor da redemocratização do país foi o chamado Manifesto dos Mineiros, lançado em 1943 por políticos de Minas, do qual surgiu a União Democrática Nacional (UDN), partido de oposição a Getúlio.
As pressões contra o presidente aumentaram: os grandes empresários, as multinacionais, a embaixada dos Estados Unidos, os grandes jornais, alguns chefes militares, todos estavam contra. Os trabalhadores não tinham força para sustentá-lo.
Os chefes militares reuniram-se com o presidente para obrigá-lo a renunciar. Ele respondeu: "Daqui só sairei morto!". Por fim, concordou em licenciar-se do governo. A manhã de 24 de agosto de 1954, veio a notícia: "O presidente suicidou-se com um tiro no coração!". As razões do seu último gesto foram deixadas por escrito numa carta-testamento.
Tanto se fez o projeto populista implantado por Vargas que o mesmo retornou ao poder em eleições legais e se firma dentro da história como um grande “defensor dos pobres”, isso claro para aqueles que não conseguiram enxergar a ilusão em volta do construto da imagem do estrategicamente intitulado “pai dos pobres”.
Havia uma contradição que se tornava mais evidente durante os conflitos: a sociedade brasileira viva sob um regime autoritário e fechado, mas o Estado Novo se aliaria às forças democráticas.
Sempre houve oposição à ditadura. Mas o controle do governo sobre a sociedade era muito forte, perseguindo e prendendo quem era contra. Com toda a repressão existente, a oposição quase não podia se manifestar. Uma das primeiras manifestações claras a favor da redemocratização do país foi o chamado Manifesto dos Mineiros, lançado em 1943 por políticos de Minas, do qual surgiu a União Democrática Nacional (UDN), partido de oposição a Getúlio.
As pressões contra o presidente aumentaram: os grandes empresários, as multinacionais, a embaixada dos Estados Unidos, os grandes jornais, alguns chefes militares, todos estavam contra. Os trabalhadores não tinham força para sustentá-lo.
Os chefes militares reuniram-se com o presidente para obrigá-lo a renunciar. Ele respondeu: "Daqui só sairei morto!". Por fim, concordou em licenciar-se do governo. A manhã de 24 de agosto de 1954, veio a notícia: "O presidente suicidou-se com um tiro no coração!". As razões do seu último gesto foram deixadas por escrito numa carta-testamento.
Tanto se fez o projeto populista implantado por Vargas que o mesmo retornou ao poder em eleições legais e se firma dentro da história como um grande “defensor dos pobres”, isso claro para aqueles que não conseguiram enxergar a ilusão em volta do construto da imagem do estrategicamente intitulado “pai dos pobres”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário