quinta-feira, 29 de maio de 2014

Questões

Questões:

01. (UFRJ) A expressão Estado Novo foi empregada para identificar um fato histórico a partir do momento em que:

a) entrou em vigor a terceira Constituição brasileira, a de 1934;
b) foram reunidos num só os Estados do Rio de Janeiro e da Guanabara;
c) Getúlio Vargas outorgou ao País a Carta de 1937, que lhe conferia plenos poderes;
d) assumiu a Presidência da república, Jânio Quadros;
e) assumiu a Presidência da República, João Goulart.

02. (Ufc) O período do governo de Getúlio Vargas de 1937 a 1945 é conhecido na história do Brasil como "Estado Novo", em que:
a) os movimentos sociais contra o nazi-fascismo ganharam as ruas, com o apoio do governo.
b) os comunistas ocuparam vários cargos burocráticos e assumiram órgãos de propaganda política.
c) os partidos políticos foram fechados e as bandeiras estaduais, queimadas, como símbolo do centralismo do poder.
d) o sistema parlamentarista foi fortalecido pelo fechamento do Congresso Nacional e pela intervenção nos Estados.
e) a elite industrial brasileira tornou-se hegemônica, pondo fim, dessa forma, à política do "café com leite" da aristocracia rural.

03. (FUVEST) A política cultural do Estado Novo com relação aos intelectuais caracterizou-se:

a) pela repressão indiscriminada, por serem os intelectuais considerados adversários de regimes ditatoriais;

b) por um clima de ampla liberdade pois o governo cortejava os intelectuais para obter apoio ao seu projeto nacional;

c) pela indiferença, pois os intelectuais não tinham expressão e o governo se baseava nas forças militares;

d) pelo desinteresse com relação aos intelectuais, pois o governo se apoiava nos trabalhadores sindicalizados;

e) por uma política seletiva através da qual só os adversários frontais do regime foram reprimidos.
04. (Mackenzie) A Revolução de 1930 apoiada por grupos heterogêneos, sem grandes rupturas, promoveu sob a liderança de Getúlio Vargas um novo encaminhamento para o Estado brasileiro. Identifique estes traços nas alternativas a seguir.
a) O Estado getulista incentivou o capitalismo nacional, promovendo a aliança entre setores da classe trabalhadora urbana e a burguesia nacional.
b) Para Vargas, a questão social permanecia um caso da polícia e o modelo econômico passou a ser apoiado pelo capital estrangeiro.
c) As decisões econômico-financeiras foram descentralizadas, tendo o presidente reduzidos poderes.
d) O poder dos estados foi fortalecido em relação à união.
e) Preservaram-se as relações clientelistas, mantendo-se a oligarquia cafeeira no poder como antes de 1930.

05. (FUVEST) O Brasil recuperou-se de forma relativamente rápida dos efeitos da Crise de 1929 porque:

a) o governo de Getúlio Vargas promoveu medidas de incentivo econômico, com empréstimos obtidos no Exterior;
b) o País, não tendo uma economia capitalista desenvolvida, ficou menos sujeito aos efeitos da crise;
c) houve redução do consumo de bens e, com isso foi possível equilibrar as finanças públicas;
d) acordos internacionais, fixando um preço mínimo para o café, facilitaram a retomada da economia;
e) um efeito combinado positivo resultou da diversificação das exportações e do crescimento industrial.
06. (Mackenzie) A política industrial da Era Vargas caracterizou-se por promover:
a) a internacionalização da economia, com ênfase na produção de bens de consumo.
b) as bases para a expansão industrial, por meio de uma política econômica intervencionista, pragmática e nacionalista.
c) a introdução de capitais estrangeiros e a prática econômica liberal.
d) a redução do papel do Estado no desenvolvimento econômico.
e) a reintegração do país no sistema econômico mundial, por meio da monocultura cafeeira.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

O fim do Estado Novo

Manchete de Jornal Anunciando o fim da Era Vargas.

O Fim do Estado Novo


O DIP criado por Vargas não só exaltou seu governo como também promoveu uma censura esmagadora, a fim de impulsionar um programa de educação patriota se valendo dos meios de comunicação para a expansão do projeto governamental. Juntamente com os decretos do governo, a censura se fez para calar e privar os brasileiros de expressar os seus pontos de vista e com isso fechar a nação, para seguir as normas de um ditador, que se firmou no poder não só pelo golpe mais pelo somatório da articulação política e a manipulação da imagem midiática.
Havia uma contradição que se tornava mais evidente durante os conflitos: a sociedade brasileira viva sob um regime autoritário e fechado, mas o Estado Novo se aliaria às forças democráticas.
Sempre houve oposição à ditadura. Mas o controle do governo sobre a sociedade era muito forte, perseguindo e prendendo quem era contra. Com toda a repressão existente, a oposição quase não podia se manifestar. Uma das primeiras manifestações claras a favor da redemocratização do país foi o chamado Manifesto dos Mineiros, lançado em 1943 por políticos de Minas, do qual surgiu a União Democrática Nacional (UDN), partido de oposição a Getúlio.
As pressões contra o presidente aumentaram: os grandes empresários, as multinacionais, a embaixada dos Estados Unidos, os grandes jornais, alguns chefes militares, todos estavam contra. Os trabalhadores não tinham força para sustentá-lo.
Os chefes militares reuniram-se com o presidente para obrigá-lo a renunciar. Ele respondeu: "Daqui só sairei morto!". Por fim, concordou em licenciar-se do governo. A manhã de 24 de agosto de 1954, veio a notícia: "O presidente suicidou-se com um tiro no coração!". As razões do seu último gesto foram deixadas por escrito numa carta-testamento.
Tanto se fez o projeto populista implantado por Vargas que o mesmo retornou ao poder em eleições legais e se firma dentro da história como um grande “defensor dos pobres”, isso claro para aqueles que não conseguiram enxergar a ilusão em volta do construto da imagem do estrategicamente intitulado “pai dos pobres”.

A ditadura do Estado Novo

Vargas anuncia o Estado Novo.

A Ditadura do Estado Novo


Logo que decretou o Estado Novo, Getúlio Vargas realizou o anúncio de uma nova constituição para o Brasil. Conhecida como “Constituição Polaca”, a Constituição de 1937 reafirmou vários dispositivos que alargaram os poderes do presidente e acabaram com os partidos políticos que disputavam vagas no Poder Legislativo. Dessa forma, eram lançadas as bases de sustentação dessa nova ditadura.


Além de desmobilizar os grupos políticos do país, Vargas também reforçou o apoio ao regime ao fortalecer o tom populista que intermediava sua relação com os trabalhadores. A efetivação dos direitos trabalhistas e a propaganda positiva dedicada ao governo logo surtiu efeito quando observamos manifestações de oposição mínimas ao Estado Novo. Vargas era aceito enquanto líder capaz e necessário para se combater a ameaça comunista e promover o desenvolvimento nacional.
No âmbito econômico, o Estado Novo abriu vários institutos e agências responsáveis pela regulamentação de várias atividades. Além disso, vale destacar o grande investimento feito na indústria pesada. A Fábrica Nacional de Motores, a Companhia Siderúrgica Nacional, a Companhia Vale do Rio Doce e a Hidrelétrica do Vale do São Francisco eram algumas das estatais que deveriam abrir portas para o surgimento de outras indústrias no país.
Mostrando sua faceta controladora, Vargas criou o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP). Esse órgão tinha como função primordial enaltecer os feitos do governo através de cartazes, notícias e imagens enaltecedoras. Por outro lado, esse mesmo órgão promovia a censura de todo o material ou manifestação artística interessada em criticar as ações do Estado Novo.
Fortalecendo seu elo com as classes trabalhadoras, Vargas oficializou a jornada de trabalho com 44 horas semanais, criou a carteira de trabalho e determinou o salário mínimo do trabalhador. Por meio desse conjunto de ações, ele buscava desmobilizar qualquer possibilidade de insatisfação contra seu regime. Para muitos trabalhadores, o ditador era visto como agente dos interesses nacionais e defensor das necessidades dos menos privilegiados. 
Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, a autonomia da política externa de Vargas tomou outros rumos. Antes disso, o habilidoso político demonstrava favor ao regime nazista ao mesmo tempo em que preservava relações com o governo norte-americano. Dada a eclosão da guerra, o posicionamento neutro de Vargas logo se tornou insustentável. Após receber um empréstimo de 20 milhões de dólares dos EUA e ter navios brasileiros afundados pelos alemães, o Brasil aderiu ao bloco dos países aliados.
O breve e bem sucedido papel das tropas brasileiras na Segunda Guerra acabou gerando uma contradição: a ditadura de Vargas mandou tropas para defender a democracia no continente europeu. Mediante essa situação, fortes pressões se mobilizaram para que o Estado Novo chegasse ao fim. Em 1945, o governo marcou eleições diretas para presidente no mês de dezembro. Deposto pelos militares em 30 de outubro daquele mesmo ano, o ex-presidente disputou e venceu as eleições como senador pelo Rio Grande do Sul.







A Reação Paulista

Pessoas aguardando discurso de Getúlio em Praça Pública.

A Reação Paulista


Getúlio nomeou um tenente pernambucano, João Alberto, para ser interventor em São Paulo. Essa medida desagradou o Partido Democrático paulista, que esperava participar do governo do estado.
Vargas sabia da importância econômica e política de São Paulo e tomou algumas medidas para diminuir as tensões.
Vargas trocou o interventor em São Paulo, criou um Código Eleitoral e sinalizou com a convocação de uma Assembleia Constituinte. Mas essas ações não acalmaram os ânimos em São Paulo.

A Revolução Constitucionalista de 1932

Protestantes a favor de uma nova Constituição

A Revolução Constitucionalista de 1932


Em maio de 1932, após a morte de quatro estudantes num enfrentamento com a polícia getulista, as tensões políticas em São Paulo aumentaram.
Em 9 de julho teve início a revolução em São Paulo, que contestava o autoritarismo getulista e exigia a elaboração de uma Constituição.

A Constituição de 1934

A Constituição de 1934


O Governo Provisório decidiu, então, convocar uma Assembleia Constituinte em 1933.
Com a Criação do Código Eleitoral, o voto tornou-se obrigatório e secreto. As mulheres conquistaram o direito de votar em eleições nacionais. Analfabetos e menores de 21 anos ainda não votavam.
O código eleitoral também determinava a formação de uma Bancada Classista: um conjunto de deputados que representavam associações profissionais e seriam, eleitos pelas próprias associações ou sindicatos.
Em Novembro, a Assembleia se reuniu e iniciou os trabalhos e debates, que giraram em torno da centralização política e da autonomia dos Estados.
A primeira eleição para a presidência da República seria indireta e que as eleições seguintes seriam diretas; e determinava a nacionalização de minas, jazidas e quedas-d'água.
Getúlio foi eleito presidente do Brasil, cargo que deveria ocupar até 1938, quando seriam realizadas eleições diretas.

Cultura e sociedade

Pessoas na rua mostrando seus Direitos.

 Cultura e Sociedade

Com as invenções da época uma cultura foi sendo erguida em benefício a Vargas, fazendo uma propaganda oficial de seu governo. Em 1930 o rádio foi se expandindo como um meio de comunicação mais eficiente para chegar aos ouvidos das pessoas, já que a maioria da população era analfabeta.
Vargas tinha como objetivo difundir a propaganda oficial do regime e seus projetos de integração nacional. As transmissões de rádio privilegiaram conteúdos educativos, música clássica e discursos políticos.
Nesse período foram incorporados vários estilos de música popular nas transmissões. Eram reproduzidos sambas cariocas, maxixes nordestinos e marchinhas de carnaval. As radionovelas também são bastante popular nesta época.
As pessoas que não obtinham dos aparelhos de rádio se dirigiam até os comércios que os possuíam para acompanhar as atrações aumentando suas clientelas ou se locomoviam até as casas de vizinhos.
A música popular era controlada pelo Estado Novo, pois as letras que exaltavam a malandragem, a vadiagem e a jogatina eram censuradas, só as letras que homenageavam Vargas ou se referiam a felicidade dos trabalhadores brasileiros e a disciplina podia ser reproduzida nos rádios.
Getúlio Vargas tinha interesse em incentivar o cinema mas sempre tendo um objetivo definido: os filmes deveriam melhorar a educação. Incentivou as curtas-metragens antes de qualquer sessão mas propagava o seu governo.
Vargas contou com a colaboração de Gustavo Capanema na educação. Capanema associou a educação ao patriotismo e Vargas queria estabelecer um padrão nacional para educação.

Aliado na democracia

Aglomeração de pessoas aguardando posições do Governo.

Aliado na Democracia


O Brasil mantinha relações comerciais com a Alemanha no governo de Hitler, vendendo matérias-primas e importando café, algodão e produtos industrializados.
Os debates sobre a política externa aumentaram com o início da Segunda Guerra Mundial. Nesse período, os Estados Unidos aproximaram-se do governo Vargas e dos países latino-americanos com a intenção de afastá-los do nazismo. O Brasil buscava contrapartida financeira e tecnológica em troca do alinhamento com os EUA.
Além de fornecer equipamentos militares, os norte-americanos assinaram acordos para viabilizar a construção de indústrias ligadas à siderurgia no Brasil.
Retirando o aço, o Brasil exportou outras matérias primas como o látex que foi reativando a economia da borracha no ano de 1940. 

As Divergências no Governo

Vargas discursando

As Divergências no Governo


Além das elites dirigentes do Rio Grande do Sul, de Minas Gerais e da Paraíba, Getúlio tinha o apoio dos militares e também do Partido Democrático de São Paulo.
As primeiras medidas adotadas por Vargas beneficiavam claramente os militares, que participaram ativamente do Governo Provisório.
Os militares defendiam a criação de indústrias de base e de uma legislação trabalhista.
O caráter autoritário e centralizador das ações do Governo Provisório desagradou os civis. Até o partido Democrático de São Paulo, da base da Aliança Liberal, se indispôs com o governo federal.

O Governo Provisório

Discurso apresentando o Governo Provisório

O Governo Provisório

Logo no início do seu governo, Getúlio Vargas adotou medidas centralizadoras, o que diminuía o poder das oligarquias regionais.
Vargas destituiu quase todos os presidentes estaduais, e no lugar deles nomeou interventores subordinados ao governo federal.
Getúlio  Vargas suspendeu a Constituição de 1891 e assumiu o comando do Poder Legislativo.
Criou o Ministério do Trabalho, limitou o número de sindicatos e lançou leis e instituições para mediar conflitos entre patrões e empregados.
No Campo econômico, ele teve de lidar com os efeitos da crise mundial iniciada em 1929.
Para evitar que os preços do café caíssem muito, em razão da grande oferta e da baixa procura, o governo federal passou a comprar o produto, para em seguida queimar parte das sacas. Essa prática ocorreu de 1931 até 1944.

Vargas Constitucional

Leitura da Constituição Brasileira

Vargas Constitucional


A constituição de 1934 assegurou uma série de direitos trabalhistas que eram reivindicados desde o governo provisório. A legislação de 1934 garantia direitos básicos aos trabalhadores, como ferias anuais e descanso semanal remunerados, a jornada de trabalho de oito horas diárias, a proibição do trabalho para menores de 14 anos, a proteção para gestantes e criação da carteira de trabalho.



  • A Radicalização Ideológica
A crise econômica ainda assolava a Europa e os Estados Unidos onde havia altos níveis de desemprego. As ideologias extremistas europeias do inicio dos anos 1930, como o totalitarismo, tiveram desdobramentos no Brasil.


  • O Integralismo e a Aliança Nacional Libertadora
Criada em 1952, a ação integralista Brasileira era um movimento político que possuía fortes influências do fascismo italiano. Plínio Salgado e os demais lideres da AIB adotavam valores cristãos e tradicionais para atrair novos militantes. Em 1935 foi criada a aliança nacional libertadora (ANL). Luis Carlos Prestes líder da ANL.

  • Os enfrentamentos e a intentona comunista.
Getúlio Vargas cria uma Lei de segurança nacional, a ANL tenta depor Vargas, no Rio Grande do Norte iniciou-se a Intenatona comunista, houve vários enfrentamentos entre forças paulistas e os revoltosos, a tentativa do Golpe foi sufocada e reprimida pelo Governo Federal.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

As Eleições e o Golpe

Manifestantes a favor e contra o Golpe

As Eleições e o Golpe


Após meses de campanha e articulações politicas, as eleições foram realizadas em março. Júlio Prestes se elegeu presidente da República com 57% dos votos.
Os Membros da Aliança Liberal dividiram-se quanto ao que deveria ser feito. Alguns aceitaram a derrota, outros defendiam uma "revolução armada" para depor Washington Luís e impedir a posse de Júlio Prestes. O Governo federal adotou a prática da "degola", anulando a vitória de deputados ligados à Aliança Liberal. Para aumentar a tensão, em 26 de Julho, o candidato derrotada à vice-presidência, João Pessoa, foi assassinado.
A morte de João Pessoa causou grande comoção entre a população.
EM 24 de outubro, Washington Luis foi deposto por uma junta militar, que assumiu provisoriamente o governo. Getúlio Vargas, que vinha do Sul, chegou ao Rio de Janeiro em 31 de Outubro e foi saudado pela população carioca. EM 3 de novembro, Vargas foi empossado e tornou-se chefe do Governo Provisório.

A Aliança Liberal

Pessoas a favor da Aliança Liberal

A Aliança Liberal


Washington Luis acreditava que Júlio Prestes continuaria a política de estabilização econômica, que mantinha os preços do café e malta. O Governador de Minas Gerais articulou uma aliança com políticos gaúchos para enfrentar os paulistas, colocando fim à política do café com leite. Em 1929, mineiros, gaúchos e paraibanos formaram a Aliança Liberal. Getúlio Vargas, governador do Rio Grande do Sul seria o candidato à vice-presidência.

O Golpe de 1930

Vargas no meio de seus Aliados

O Golpe de 1930

A Política do café com leite¹ foi questionada durante os anos 1920 mas a supremacia das elites cafeeiras se confirmou em 1926, com a eleição de um representante paulista, Washington Luis, à presidência. Além disso, o então presidente tomou uma decisão que gerou discordâncias entre as próprias elites dirigentes: Ele indicou outro representante de São Paulo para a sua sucessão. Washington Luís, nascido no Rio de Janeiro, mas ligado ás oligarquias paulistas, quebrou o acordo e indicou Júlio Prestes, presidente (governador) de São Paulo, candidato ao pleito de 1930.

sexta-feira, 9 de maio de 2014


Iniciando nosso Blog sobre a Era Vargas, um vídeo mostrando a História de Getúlio Vargas.

"Saio da Vida, para entrar na História."
                                      Getúlio Vargas